Planeta Água

Planeta Água
Sabendo usar, não vai faltar

Agenda 21

Agenda 21²
É um programa de ação, baseado num documento de 40 capítulos, que constitui a mais ousada e abrangente tentativa já realizada de promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.
Trata-se de um documento consensual para o qual contribuíram governos e instituições da sociedade civil de 179 países num processo preparatório que duraram dois anos e culminou com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), em 1992, no Rio de Janeiro, também conhecida por ECO-92. Além da Agenda 21, resultaram desse processo cinco outros acordos: a Declaração do Rio, a Declaração de Princípios sobre o Uso das Florestas, o Convênio sobre a Diversidade Biológica e a Convenção sobre Mudanças Climáticas.
Como associar o desenvolvimento econômico com um modelo sustentável de exploração do meio ambiente? Como estabelecer uma influência direta no extrativismo sem prejudicar os mananciais e sem poluir os lençóis freáticos responsáveis por grande parte da água potável de nosso planeta?
Metas geradas e estabelecidas pela ―Agenda 21‖ para o novo século:
Cabe à economia internacional oferecer um clima internacional propício à realização das metas relativas a meio ambiente e desenvolvimento, das seguintes maneiras:
(a) Promoção do desenvolvimento sustentável por meio da liberalização do comércio;
(b) Estabelecimento de um apoio recíproco entre comércio e meio ambiente;
(c) Oferta de recursos financeiros suficientes aos países em desenvolvimento e iniciativas concretas diante do problema da dívida internacional;
(d) Estímulo a políticas macroeconômicas favoráveis ao meio ambiente e ao desenvolvimento.
Experiência dá certo na universidade¹
Na USP, em 10 anos de aplicação do Pura, a redução do consumo de água foi na ordem dos 43%. Em 2008, foram gastos R$ 21,8 milhões com a conta de água. Se o Pura não tivesse sido implementado, estima-se que os gastos teriam alcançado R$ 37,6 milhões. ―A experiência mostrou que, quando o funcionário tem consciência dos benefícios das metas de redução traçadas, tende a procurar o mesmo resultado em casa‖, declarou Orestes Gonçalves. ―Mas para atingir esse objetivo, é fundamental o investimento em tecnologias e programas específicos de gestão dos recursos, envolvendo toda a comunidade‖, alertou.
Para Gesner Oliveira, presidente da Sabesp, nada do que a empresa fizer terá efeito se a sociedade não se conscientizar sobre a questão ambiental que vivemos. ―Nosso produto não é a água, é inteligência para uso eficiente da água. Não temos como induzir o consumo em busca de retorno financeiro por uma razão muito simples: não tem água". Dados da Sabesp indicam que a região metropolitana de São Paulo tem disponibilidade hídrica de 200 m³/habitante por ano, o que representa um décimo do valor indicado pela Organização das Nações Unidas. Disponibilidade hídrica é a quantidade de água disponível por habitante em determinada região para todas as atividades econômicas, como abastecimento da população e uso pela indústria, pela agricultura e pelo comércio.